terça-feira, 17 de abril de 2007

Lei Cidade Limpa

A Lei Cidade Limpa obrigou que lojas, farmácias e hospitais adequassem os tamanhos das placas de suas fachadas, mas enquanto os comerciantes não providenciam letreiros nas medidas permitidas, alguns moradores e visitantes da cidade de São Paulo encontram dificuldade para encontrar os estabelecimentos que procuram.
Sem as coberturas e painéis, além de deixar muitos consumidores e perdidos, o comércio revela casas com pinturas mal conservadas, reboco aparente e tubulação exposta. É essa situação provisória que não informa e que não alivia a poluição o que mais desagrada à população.

Tá, e depois disso?
Cidade limpa é somente falta de poluição visual? E os lixos que estão em nossas portas desde a semana passada porque os lixeiros estão em greve?
E os lixos que vemos espalhados nas ruas, calçadas, praças, avenidas? Ou melhor, a falta de lixeiras disponíveis para que as pessoas não joguem os lixos nas ruas, claro que a falta de lixeiras não justifica, jogar lixo nas ruas é falta de educação mesmo.
Isso tudo não gera a poluição da cidade nem a falta de limpeza?
Acho que o combate a poluição visual é importante, mas não menos importante que a limpeza das ruas, a educação do povo, a conscientização de que lixo é para ser jogado no lixo e que pode ser reciclado. Primeiramente devia-se voltar as leis para estes pontos e não para a poluição visual, esta sim poderia vir em ultimo plano.
Mas é mais fácil fazer comerciantes gastarem horrores para se adequar a uma lei que com certeza deve beneficiar, não só aos fabricantes de letreiros, dizendo que esta se preocupando com a limpeza da cidade.
Eu amo, meu país, amo minha cidade, mas fico muito chateada com o descaso dos nossos governantes e com a falta de ação da nossa população.