terça-feira, 19 de junho de 2007

Angelina Jolie - Uma lição de vida

Não basta-se o fato de ela ser minha atriz favorita, a mulher mais sexy do planeta, é também cidadã do mundo.
Pois é, Angelina Jolie é um exemplo de vida pra mim.
Concilia vida amorosa, trabalho, filhos com trabalhos voluntários.
Vivendo em dois mundos. De um lado o glamour de Hollywood, o outro a miséria.
Enquanto a maioria prefere ignorar o que se passa do outro lado do mundo ou até mesmo do outro lado da cidade, ela enxerga além, se preocupa e tenta fazer algo para minimizar os problemas dos que precisam.
O que leva uma jovem atriz a abdicar de todo o conforto, e viajar meio mundo para aliviar com seu abraço um coração entristecido?
Há sete anos envolvida em trabalhos humanitários, Angelina Jolie conta que durante os primeiros dois anos chorava continuamente durante as viagens.
Hoje, diz que aprendeu a controlar melhor o sentimento de desespero diante de tamanha miséria, e que busca meios que viabilizem uma solução para os tantos problemas encontrados.

Como embaixadora da boa vontade das Nações Unidas, ela tem percorrido dezenas de países.
A primeira pessoa a ser agraciada com o título de “Cidadã do Mundo”, conferido pelas Nações Unidas.
Ajudando a construir cabanas para refugiados, na Tanzânia.
Além de emprestar sua imagem, e doar seu tempo e dinheiro a refugiados e órfãos, ela procura levar a realidade que vivência nas suas viagens até os líderes mundiais e governantes dos países ricos, propondo soluções e cobrando ações.
Chamar a atenção do mundo às causas humanitárias, envolvendo-se intensamente em cada projeto, também tem seus riscos.
Enquanto visitava Angola juntamente com a UNICEF, após a guerra em 2002, foi contaminada gravemente pela malária, chegando a quase perder a audição.
Na época, ao comentar o episódio numa entrevista, afirmou: “Existem alguns riscos que são dignos de se correr, porém o medo de riscos é indesculpável. Você tem que defender aquilo em que você acredita.”
Sexy sem ser vulgar, Angelina concentra a versatilidade do papel feminino contemporâneo. Suas mil faces não deixam espaço para a imagem certinha. É o novo tipo de celebridade. Enfim, uma heroína de carne e osso.
Uma heroína com os olhos voltados para o mundo real, que ela tenta melhorar com compaixão e bravura. Guerreira e frágil, a diva ambígua constrói, com um velho coração maternal, uma nova família multirracial.
As premiações, o Oscar e o Globo de Ouro que ela acumula, os filmes e os festivais... Tudo isso passará.
Porém, o amor, a solidariedade, a generosidade e a compaixão... São estes os bens eternos, que para sempre acompanharão aqueles que os manifestam.
Não precisamos ser celebridades para fazer algo pela humanidade.
Mas podemos tomar as ações dela como incentivo, e começar a fazer alguma coisa.