Acho incrível, posto de segunda a sexta e até hoje não teve um dia que não tive um fato absurdo para postar.
É chocante saber que vivemos no século XXI e ainda hoje existe preconceito contra deficientes mentais. Fiquei indignada ao ler a matéria sobre o casal que tentou se casar na Paróquia de São Sebastião de Itaipu em Niterói e foram impedidos pelo padre.
Mãe do noivo irá entrar com ação para que seja permitido o casamento de seu filho.
Segundo Eda, o pároco explicou a proibição do casamento alegando que eles são incapazes de procriar, o que, segundo o Código do Direito Canônico, é o principal objetivo do casamento. No entanto, ela acredita que eles foram vítimas de preconceito por parte do padre.
A psicóloga contou que os dois já moram juntos há dois anos e meio, mas sempre tiveram vontade de se casar na Igreja Católica. Pablo e Cláudia teriam procurado a paróquia para marcar o casamento, onde , inicialmente, não receberam nenhum tipo de restrição. Só foram orientados, segundo Eda, a pagar R$ 170 referentes à cerimônia e mais R$ 25 porque eles não eram batizados.
“Mas, quando o padre soube que eles eram portadores de deficiência mental, proibiu imediatamente o casamento do meu filho. Eles já tinham feito o convite do casamento e Cláudia, inclusive, já havia comprado o vestido de noiva. O cancelamento foi muito forte para eles. Os dois têm uma vida normal, moram juntos há anos. Acho que eles foram vítimas de preconceito, e quero garantir o direito deles se casarem”, relata.
A psicóloga contou que foi conversar com o padre João Pedro Stawicki para saber qual o motivo da proibição. Segundo ela, o pároco explicou que se baseou no Código do Direito Canônico, que impede o sacramento em pessoas incapazes de procriar. “Ele foi muito grosseiro comigo. Quando falei que eles tinham uma vida normal e que já moravam juntos, o padre me falou que os dois não poderiam se casar porque não eram batizados. Expliquei que meu filho já havia conversado esta questão com a secretária da paróquia. Então, ele me falou que o casamento não seria realizado porque Cláudia era evangélica, o que não é verdade. Cada hora era uma justificativa diferente. Na verdade, acho que ele foi preconceituoso e proibiu o casamento porque eles têm deficiência mental”, relata.
Inicialmente, Eda só queria uma retratação do padre, mas como o pároco não se manifestou sobre o fato, ela decidiu procurar o Ministério Público para denunciar o caso na Promotoria do Idoso e do Deficiente Físico. “Eles são pessoas adoráveis e não precisavam passar por esta situação”, conclui. A audiência está marcada para a tarde desta terça-feira (27).
Espero que pelo menos na justiça esta comunhão seja possível.
É um absurdo olharmos coisas como esta em um mundo que vive pregando que não se deve ter preconceito, independente, de cor, raça, orientação sexual e deficiências.
Como um padre tem uma atitude como esta? Uma pessoa que tem a função de instruir, de educar.
Vamos ver o que irá acontecer com este caso.
Sou prova vida de que um deficiente tem tantas habilidades quanto qualquer pessoa. Sou filha de uma deficiente física e tenho saúde perfeita, boa educação, entre qualidades que qualquer pessoa nascida e criada em boa família tem.Acho que esta mais do que na hora de acabar com qualquer tipo de preconceito.
É chocante saber que vivemos no século XXI e ainda hoje existe preconceito contra deficientes mentais. Fiquei indignada ao ler a matéria sobre o casal que tentou se casar na Paróquia de São Sebastião de Itaipu em Niterói e foram impedidos pelo padre.
Mãe do noivo irá entrar com ação para que seja permitido o casamento de seu filho.
Segundo Eda, o pároco explicou a proibição do casamento alegando que eles são incapazes de procriar, o que, segundo o Código do Direito Canônico, é o principal objetivo do casamento. No entanto, ela acredita que eles foram vítimas de preconceito por parte do padre.
A psicóloga contou que os dois já moram juntos há dois anos e meio, mas sempre tiveram vontade de se casar na Igreja Católica. Pablo e Cláudia teriam procurado a paróquia para marcar o casamento, onde , inicialmente, não receberam nenhum tipo de restrição. Só foram orientados, segundo Eda, a pagar R$ 170 referentes à cerimônia e mais R$ 25 porque eles não eram batizados.
“Mas, quando o padre soube que eles eram portadores de deficiência mental, proibiu imediatamente o casamento do meu filho. Eles já tinham feito o convite do casamento e Cláudia, inclusive, já havia comprado o vestido de noiva. O cancelamento foi muito forte para eles. Os dois têm uma vida normal, moram juntos há anos. Acho que eles foram vítimas de preconceito, e quero garantir o direito deles se casarem”, relata.
A psicóloga contou que foi conversar com o padre João Pedro Stawicki para saber qual o motivo da proibição. Segundo ela, o pároco explicou que se baseou no Código do Direito Canônico, que impede o sacramento em pessoas incapazes de procriar. “Ele foi muito grosseiro comigo. Quando falei que eles tinham uma vida normal e que já moravam juntos, o padre me falou que os dois não poderiam se casar porque não eram batizados. Expliquei que meu filho já havia conversado esta questão com a secretária da paróquia. Então, ele me falou que o casamento não seria realizado porque Cláudia era evangélica, o que não é verdade. Cada hora era uma justificativa diferente. Na verdade, acho que ele foi preconceituoso e proibiu o casamento porque eles têm deficiência mental”, relata.
Inicialmente, Eda só queria uma retratação do padre, mas como o pároco não se manifestou sobre o fato, ela decidiu procurar o Ministério Público para denunciar o caso na Promotoria do Idoso e do Deficiente Físico. “Eles são pessoas adoráveis e não precisavam passar por esta situação”, conclui. A audiência está marcada para a tarde desta terça-feira (27).
Espero que pelo menos na justiça esta comunhão seja possível.
É um absurdo olharmos coisas como esta em um mundo que vive pregando que não se deve ter preconceito, independente, de cor, raça, orientação sexual e deficiências.
Como um padre tem uma atitude como esta? Uma pessoa que tem a função de instruir, de educar.
Vamos ver o que irá acontecer com este caso.
Sou prova vida de que um deficiente tem tantas habilidades quanto qualquer pessoa. Sou filha de uma deficiente física e tenho saúde perfeita, boa educação, entre qualidades que qualquer pessoa nascida e criada em boa família tem.Acho que esta mais do que na hora de acabar com qualquer tipo de preconceito.